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Steel Seed – Atacar ou bugar? Uma roleta russa na hora da ação

Uma colaboração com safezonegames.com

Para início da análise já gostaria de adiantar que se trata de um relato parcial, pois, não foi possível termina-lo devido a muitos bugs e problemas com o game. Porém lhes trago a melhor análise possível dentro das 12 horas de jogo que pude vivenciar.

Como mencionado antes, não foi possível terminar o jogo por completo, no entanto a história do jogo se desenrola em um mundo futurístico no qual, não há presença de humanos, apenas máquinas e nosso objetivo é entendermos o que aconteceu não só com a humanidade, mas também com a família da protagonista, bem como consigo mesma.

O jogo não encanta, diverte em certo ponto pelo stealth simplista, mas não muito mais que isso.

PREMISSA/NARRATIVA

Na pele de Zoe, uma ciborgue, enfrentamos diversas inteligências artificiais que por algum motivo desejam ardentemente nos aniquilar a todo custo. Somos auxiliados por uma IA de nível mais alto chamada de S4VI (nome que até o último progresso possível não teve uma revelação de seu significado, se é que o tem), que nos dá a missão de juntarmos todas as sementes da mente que o pai de Zoe espalhou pelo mundo, afim de que fossem reunidas para salvar a raça humana do futuro decadente em que se encontra.

A trama gira em torno de encontrarmos o pai de Zoe, bem como entender o porquê ela é uma ciborgue e o que aconteceu com sua mãe que nunca conheceu.

Uma história sem muita emoção e sem nenhuma grande reviravolta até cerca de 70% do jogo que foi o máximo que consegui progredir, então não dá para esperar nada de muito extraordinário do enredo. Uma história bastante simples e que serve apenas de um pano de fundo para embasar os nossos objetivos e nada mais.

GAMEPLAY/JOGABILIDADE

O jogo é um misto de jogos de stealth a lá Metal Gear, com combate inspirado em Dark Souls, no entanto o jogo não brilha nem em um nem em outro aspecto. O ponto mais forte fica por conta do stealth, visto que o combate é simplista e nada atraente, fazendo assim o jogador desejar progredir sempre na surdina por ser mais rápido e menos enfadonho.

Não houve, até o ponto no qual parei, qualquer luta direta contra qualquer chefe, o jogo baseia-se em apenas fugirmos dos chefes, sendo eles apenas dois, no qual o jogo se torna um plataforma 2D com comandos 3D, vamos apenas do ponto A ao ponto B e se encerra o encontro, o que é bastante enfadonho, visto que os ataques dos chefes em todas as ocasiões te matam instantaneamente sem qualquer possibilidade de revide.

Durante as horas que pude jogar enfrentei inúmeros bugs, e todos eles de alguma forma estão ligados ou a ações da personagem principal, ou ao nosso assistente Koby.

Koby é um bom diferencial dentro do jogo pois dá uma dinâmica mais interessante para a mecânica de stealth, dispondo de habilidades capazes de atrair e exterminar inimigos, ele faz com que o jogo tenha algum brilho, mas o pesar aqui é que justamente ele pode causar os maiores problemas do jogo, como queda abrupta de desempenho e até mesmo crash.

DIREÇÃO DE ARTE/ASPECTOS TÉCNICOS

O ponto mais alto do jogo em termos de trabalho mais bem executado se dá aos gráficos, mesmo que a ambientação seja interessante, a temática não é muito original. Na maior parte do tempo o visual dos cenários é o ponto alto do game, em contrapartida o visual de Zoe fica parecendo um pouco pior que a qualidade geral do restante do mundo, é algo estranho em certo ponto.

A trilha sonora não é parte essencial do jogo, ponto esse que ela apenas se torna empolgante durante os encontros com chefes, mas esses duram poucos segundos, então logo se passa a sensação de que de fato há uma trilha sonora mais elaborada, ao invés de apenas sons ambientes.

CONCLUSÃO

O jogo não encanta, diverte em certo ponto pelo stealth simplista que pode ser grande atrativo para os que não gostam do estilo como uma porta de entrada para os mesmos.

No entanto devo advertir se você caro leitor ainda assim deseja jogá-lo, os possíveis bugs que você encontrará como eu infelizmente encontrei.

Se tratam de; inimigos dentro da parede, quedas infinitas no momento de tentar se agarrar à bordas, falha nos comandos em menus, crashes constantes inclusive durante o momento de salvar o jogo, quedas abruptas de desempenho por conta do assistente Koby, plataformas que não acionam quando deveriam, impossibilidade de se mover por beirais onde há a possibilidade de movimento, bugs gráficos nos cantos da tela, entre outros.

No geral o game apresenta de forma amigável um sistema de stealth para pessoas pouco assíduas com o gênero, no mais não há qualquer grande brilho dentro do jogo.

author
Gamer desde os 7 anos de idade. Jogador apaixonado pelos mais diversos estilos, não importa nome ou grandeza, sempre em busca de novas aventuras e boas experiências. Com um coração aberto pra todo tipo de gameplay.

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