Chave recebida via Finn partners

No dia 7 de março deste 2025, chegou ao mercado gamer WWE 2K25, título disponível para os consoles PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series S/X, Xbox One e PC.
Game inclusive que esse que vós escreve aguardava bastante, visto as últimas novidades apresentadas em eventos de games realizados anteriormente. Existia ali um atrativo bem próximo ao que temos hoje em dia no Street Fighter 6, por exemplo.
Ele fez valer essa espera? Vem comigo que eu te conto. Esta análise foi realizada em uma gameplay do Xbox Series S depois do seu lançamento oficial. Em nome da Safe Zone Games e Patobah, agradeço a chave disponibilizada gentilmente.
You can’t see me, my time is now
PREMISSA
Sem muito segredo, WWE 2K25 nos entrega o que amantes do wrestling gostariam de ver em um título desta modalidade. Temos um plantel recheado com os mais variados lutadores presentes durante a trajetória do WWE.
De The Rock a Roman Reigns, de Stone Cold a Cody Rhodes, de Undertaker a Kevin Owens, este título é um verdadeiro deleite para os seus fãs. Não economizaram recursos nesta área, os lutadores estarão lá disponíveis para você aí jogador se divertir da forma que achar melhor, seja ele x1, hell in a cell, tag team, dentre outras modalidades.
GAMEPLAY
Se comparado com títulos anteriores, 2K25 não se distancia tanto assim no quesito jogabilidade. O que não é algo ruim confesso, ela é bem responsiva, competente (em quase todo momento) e divertida. As signature moves e os finishers moves estão bem representados/adaptados ao mundo dos games.
Um leve disclaimer que faço aqui é a representação na hud sobre o golpe especial já estar disponível. Tive uma certa dificuldade em alguns momentos em entender se o meu golpe já estava up, levantava o meu oponente para o golpe derradeiro mas infelizmente ainda não era o momento correto.
Temos golpes leves, golpes pesados, agarrão e corridas, disponíveis em cada um dos lutadores. Além dos comandos separados, se combinados temos combos assim como em um jogo de luta tido como mais tradicional, isso tudo podendo ser visualizado a qualquer momento acessando o menu de pausa, tudo fica bem bonito ali para o jogador.
Quando um golpe é acertado ainda temos aquele som característico da porrada bem dada, é tão satisfatório que as vezes sentimos dó dos nossos adversários, a fala é automática: “ihhhh, essa doeu. Agora ele foi de base”.
Contudo ainda temos golpes do qual estão com problemas de hitbox, claramente era para acertar em cheio mais acaba pegando no vazio ou de raspão, acontece em alguns momentos e foi o motivo do meu parêntese no começo da explicação.
Um outro problema que gostaria de ressaltar é a confusão presente quando lidamos com mais de um lutador. Temos a mudança de foco realizada de forma manual, pressionando botão R3 no caso, apertou trocou.
Mas existe um delayzinho bem incômodo nesta ação, ele não funciona muito bem, não é ágil e as vezes não é direcionado para o personagem do qual gostaríamos. Vai até para o juiz inclusive, dá para dar nos nervos as vezes.
Falando um pouco sobre os modos presentes no game, vou destrinchar em tópicos, vamos a eles:
My Rise: Modo carreira padrão, criamos o nosso lutador(a) e vamos avançando com ele conforme os anos vão passando. Durante a trajetória outros parceiros também poderão ser criados, fazendo meio que o sistema de dupla ou até mesmo a função de um professor para um novo lutador que está iniciando na WWE.
Infelizmente o modo ainda é bem canastra, falas bobas e com eventos bem repetitivos, o que você jogou a 5 minutos atrás, vai acontecer de novo daqui a 5 minutos, seja com o seu personagem principal ou seus “discípulos”.
Showcase: Aqui a meu ver é o ponto alto. Por aqui iremos testemunhar/jogar alguns eventos selecionados pelos desenvolvedores do qual eles consideram importantes na história do WWE. Tendo em alguns momentos a possibilidade de reescrever a história, fazendo com que um lutador X do qual perdeu a sua luta possa por aqui conseguir o seu triunfo, um verdadeiro What If…?
Poderiam ter escolhido lutas melhores? Com toda certeza! Mas foi legal acompanhar e relembrar de alguns momentos bem marcantes, sem entregar muita coisa mas temos Umaga por aqui.
The Island: Aqui é complicado de se falar… Vocês cresceram o olho quando isso foi mostrado no evento da Sony não foi? Pois é, eu também! The Island infelizmente é uma grande decepção pelo menos para nós aqui do Brasil. Não temos servidores disponibilizados próximo ao nosso país, fazendo que a conexão com os servidores seja bastante demorada, só de entrar por lá já em um enorme custo.
Lutar? Nem pense nisso meu caro, completamente inviável! O máximo que temos é a diversão de personalizar o nosso lutador e sentir o gostinho das coisas acontecendo ao nosso redor, um quase que poderia elevar este game a um patamar elevado.
My Faction: Sistema de colecionáveis de cartas, podendo ser também jogado no online contra outros players.
Universe: Algo bem próximo ao My Rise, porém um pouco mais “simplificado”. Aqui eu optei por escolher um lutador já consagrado como o Randy Orton e fui com ele até conseguir os cinturões disponíveis. Trocando de Raw para SmackDown, derrotando cada um dos rivais, defendendo os títulos e por aí vai.
Bem canastra também, muito repetitivo.
My GM: Algo próximo a um Manager dos lutadores, podemos ficar mais nas áreas externas das situações que rondam os lutadores, fazendo descobertas de talentos, administração e coisas do gênero.
ASPECTOS TÉCNICOS
O salto de beleza que o 2K24 teve para o 2K25 foi bastante impressionante. Se a parte da gameplay não teve lá o seu salto, visualmente não podemos dizer o mesmo, ele ficou bem mais bonito. Suas animações estão boas e no Xbox Series S ele rodou maravilhosamente.
Não tive problemas com crashs e com bugs (tirando a hitbox zoada em alguns momentos). Seus loadings são rápidos e precisos.






CONCLUSÃO
WWE 2K25 na minha visão é um baita acerto. A quantidade de lutadores presentes disponíveis sem que haja a compra adicional é algo surpreendente nos dias atuais. Fora a variedade, indo desde a velha guarda, pegando os ícones e destacando os atuais.
Como um fã do esporte falo com orgulho que o saldo aqui é positivo, mas fica aquele gostinho amargo na boca pensando no quão absurdo ele poderia ser se todos pudessem ter acesso ao potencial que A Ilha poderia entregar para seus jogadores, uma verdadeira pena.
O modo carreira poderia ser melhor trabalhado, entregando de tempos em tempos algum evento mais marcante, sem que a tecla do “lutador te traiu” fosse utilizada a todo momento.

Como sempre, as analises do nosso querido Gui Aniallo são sensacionais, manda demais como jornalista gamer!!!
Muito boa análise do Gui, como sempre.
Ei, Ramos Bueno, coloca a fotinha do Gui nos posts dele ai pra nós hehehe
HASASUAUHSAUHSAUHS pohhhhh, coloquei o lindão aí para vocês.