Chave recebida via PressEngine
Esse ano foi relançado um título dos anos 90 que estreou no Nintendo 64, muitos jogadores mais velhos jogaram ou ao menos ouviram falar do jogo dessa mascote um tanto inusitada.
“Glover aposta em um relançamento “cru” e não apresenta novidades, mostrando o quão inferior ele era em relação aos sucessos da época“
PREMISSA
A história do game é bastante simples, direta ao ponto. Nossa mascote vem à vida quando o seu tutor, ou por assim dizer, amigo mago, cai dentro de um caldeirão o qual estava preparando algum tipo de poção ou magia. Pois bem, assim como nós assumimos a pele de Glover, a mão direita do mago, devemos ir em busca de reunir artefatos para resgatarmos o nosso amigo do terrível poderio da mão esquerda, o qual se encarrega de criar os empecilhos que devemos transpor durante a jogatina.
GAMEPLAY
A gameplay é basicamente o que se permeava na indústria no final dos anos 90 e início dos anos 2000 no que se referia a jogos de plataforma 3D, é evidente que existe bastante inspiração em Super Mario 64 por exemplo, porém em alguns aspectos os controles são um pouco menos refinados, no entanto mesmo com a adaptação mais que perfeita para os controles atuais, ainda é notório que o game não envelheceu bem.
As fases por assim dizer consistem em carregarmos uma bola que pode mudar de tipo conforme o terreno ou desafio exige, e é de vital importância que essa bola nunca seja perdida, fazendo que pareça um trabalho de “babá”, mas com apenas uma mão no trabalho – se é que me entende – quanto ao desafio das fases é interessante, mas por diversas vezes o level design é bastante confuso e pouco intuitivo, fazendo com que percamos bem mais tempo que o necessário para entender de fato o que é necessário a se fazer.
Para os jogadores que gostam de solucionar puzzles o jogo é uma ótima pedida, agora aos que buscam algo mais para o lado de um Super Mario podem ficar um tanto quanto decepcionados. Enquanto inimigos são bastante escassos e as lutas contra chefes são um tanto quanto mornas.
ASPECTOS TÉCNICOS
Quanto aos aspectos técnicos o port tem desempenho louvável e não presenciei quaisquer bugs ou falhas no geral, ponto bastante positivo levando em conta o quão problemáticos tem sido lançamentos e relançamentos ultimamente. No quesito gráficos e trilha sonora não há muito o que se dizer, pois é um game de pelo menos quase 30 anos, mas ainda assim algumas coisas fazem falta como os cenários serem estranhamente vazios, algo que mesmo no período em que foi lançado outros jogos já apresentavam uma maior riqueza de detalhes no cenário. A trilha sonora é ok, não chega a ser nula, porém não é nada marcante, pelo menos não para novos jogadores.
CONCLUSÃO
No final da gameplay, o maior fator que o jogo pode trazer de positivo é o apelo a nostalgia dos jogadores que tiveram a infância marcada com Glover. Para novos jogadores, a experiência pode ser um tanto decepcionante o no mínimo amarga, já que o game fica aquém até mesmo de seus concorrentes da época. No entanto, se você é um amante de jogos retrô da época do Nintendo 64 e sente falta do sentimento que esses jogos podem trazer à tona, esse jogo pode ser para você.
