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CONHECENDO O GAME
Os jogos Snake sempre tiveram um lugar especial na história dos videogames. Desde a versão original de 1976 até o icônico game presente nos celulares Nokia em 1998, a fórmula simples e viciante se manteve relevante. Cube Snake busca resgatar essa nostalgia com um visual cyberpunk retrofuturista e uma abordagem tridimensional. Mas será que essa mistura funciona na prática?
JOGABILIDADE
A base do jogo é a mesma: controle uma cobra que cresce conforme coleta itens e evite colidir consigo mesma. No entanto, a mudança para um ambiente 3D traz desafios extras, como a necessidade de se adaptar à perspectiva e aos ângulos da câmera. Infelizmente, é aqui que surgem os primeiros problemas. O controle da cobra parece impreciso, e a visibilidade pode ser um problema, levando a colisões injustas.
VISUAL E ESTÉTICA
O destaque do jogo é sua direção de arte. O estilo cônico e vibrante, combinado com a influência cyberpunk, cria uma identidade forte. O problema é que a beleza estética nem sempre compensa as falhas mecânicas. A iluminação e os efeitos podem, em certos momentos, dificultar a leitura do cenário, prejudicando a jogabilidade.





TRILHA SONORA
A trilha sonora segue a proposta retrofuturista, com sintetizadores que remetem a jogos eletrônicos dos anos 80. Embora a música seja competente, ela se torna repetitiva rapidamente, podendo cansar após longas sessões de jogo.
DIVERSÃO E FATOR REPLAY
A falta de modos de jogo variados acaba sendo um problema. A fórmula se torna repetitiva muito rápido, e não há um sistema de progressão que incentive a continuação. Uma leaderboard online poderia adicionar mais motivação, mas esse recurso está ausente.
CONCLUSÃO
é um jogo que tem uma boa proposta visual, mas falha na execução da jogabilidade. A tentativa de inovar um clássico não foi completamente bem-sucedida, pois os controles imprecisos e a falta de variedade prejudicam a experiência. É uma experiência interessante para quem quer algo visualmente diferente, mas não oferece profundidade suficiente para manter o jogador engajado.
