Chave recebida via Dead Good PR

Desenvolvido pela Aesir Interactive e publicado pela Nacon, o jogo foi lançado em 6 de fevereiro de 2025. Nele, você assume o papel de um paramédico na Costa Oeste dos EUA, respondendo a emergências, prestando primeiros socorros e transportando vítimas ao hospital. Está disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

“Muito potencial e muitos problemas”

PREMISSA

A proposta central do game é simular com fidelidade a rotina de um paramédico, exigindo que o jogador atue em diferentes tipos de emergências, desde pequenos acidentes até situações críticas que envolvem risco de vida. Para isso, é necessário dirigir a ambulância até os locais indicados, avaliar a gravidade dos ferimentos, aplicar os primeiros socorros e transportar as vítimas ao hospital de maneira eficiente.

O jogo apresenta um mundo aberto que se expande por três grandes regiões urbanas e suburbanas, cada uma com desafios específicos. Além disso, fatores como trânsito intenso, condições climáticas variáveis e até o comportamento das vítimas adicionam um grau de imprevisibilidade às missões, exigindo que o jogador se adapte rapidamente a cada situação.

Embora Ambulance Life: A Paramedic Simulator tenha um forte apelo de simulação, ele não apresenta um modo história tradicional com uma narrativa linear e personagens fixos. Em vez disso, o jogo oferece uma progressão baseada na experiência do jogador, que pode aprimorar suas habilidades e desbloquear novas missões à medida que avança.

O foco está na criação de cenários emergenciais variados, nos quais o jogador assume o papel de um paramédico profissional em constante evolução. Isso proporciona uma sensação de realismo, pois cada emergência traz desafios diferentes, e a experiência adquirida ao longo do tempo influencia na maneira como os atendimentos são realizados.

GAMEPLAY

O jogo aposta em uma jogabilidade que busca reproduzir de maneira fiel o trabalho de um paramédico, combinando direção de veículos de emergência, atendimento médico e gerenciamento de tempo. A experiência se divide em duas partes principais: a condução da ambulância até os locais de ocorrência e a prestação de primeiros socorros às vítimas.

O jogador assume o controle de uma ambulância e deve responder rapidamente a chamadas de emergência espalhadas pela cidade. O sistema de navegação auxilia no deslocamento, mas o trânsito urbano, os pedestres e as condições climáticas variáveis adicionam desafios à condução, tornando a experiência mais imersiva. A física dos veículos busca um equilíbrio entre realismo e jogabilidade acessível, exigindo certa habilidade para manobrar em espaços apertados e evitar colisões.

Ao chegar ao local do incidente, a perspectiva muda para a interação com as vítimas. O jogo apresenta um sistema de diagnóstico no qual o jogador precisa avaliar os sinais vitais dos pacientes, aplicar tratamentos emergenciais e decidir se é necessário transportá-los imediatamente para o hospital. Diferentes tipos de emergências exigem abordagens variadas, indo desde pequenas lesões até paradas cardíacas que demandam ação rápida e precisa.

O jogo também traz um sistema de progressão no qual os jogadores podem desbloquear novas habilidades, equipamentos e melhorias para a ambulância, incentivando um aprendizado contínuo e tornando os atendimentos mais eficientes ao longo do tempo.

Crítica: A inteligência artificial do tráfego é inconsistente, causando situações frustrantes como veículos que não reagem adequadamente à sirene da ambulância ou obstruem passagens críticas.

Crítica¹: As interações médicas, embora detalhadas, podem se tornar repetitivas após algumas horas de jogo.

Crítica²: A variedade de emergências é um ponto positivo, mas algumas mecânicas acabam sendo reutilizadas com frequência, o que pode reduzir o fator de novidade para jogadores que buscam um nível maior de complexidade.

DIREÇÃO DE ARTE

O jogo segue uma abordagem funcional, priorizando o realismo e a clareza visual para criar um ambiente imersivo e condizente com a rotina de um paramédico. O jogo se passa em uma cidade inspirada na Costa Oeste dos Estados Unidos, com diferentes bairros e distritos que ajudam a diversificar os cenários das emergências.

O design da cidade é detalhado o suficiente para transmitir uma sensação de espaço urbano realista, com ruas movimentadas, áreas residenciais, distritos comerciais e zonas mais periféricas. As ambulâncias e equipamentos médicos foram modelados com atenção aos detalhes, ajudando a reforçar a autenticidade da experiência. Além disso, os interiores dos hospitais e das ambulâncias são bem representados, contribuindo para a imersão.

Os efeitos climáticos e a variação de iluminação ao longo do dia adicionam uma camada extra de dinamismo ao mundo do jogo.

Crítica: A modelagem dos personagens, especialmente os pacientes e transeuntes, pode parecer genérica e carente de animações mais expressivas, o que reduz a dramaticidade de algumas situações.

Crítica¹: Embora a cidade tenha regiões distintas, a repetição de elementos como prédios, veículos e NPCs pode fazer com que o ambiente pareça artificial ou pouco vivo. Em certos momentos, a cidade dá a sensação de ser estática, com pedestres e motoristas que parecem seguir padrões rígidos de movimentação, o que pode afetar a imersão.

Crítica²: O jogo precisa de otimização.

CONCLUSÃO

Ambulance Life: A Paramedic Simulator oferece uma experiência realista sobre o trabalho de um paramédico, com foco em direção de emergência e atendimento médico. No entanto, a falta de um modo história e a repetitividade das missões podem limitar seu apelo. A jogabilidade é funcional, mas sofre com problemas técnicos, como inteligência artificial inconsistente e carência de otimização. A direção de arte prioriza o realismo, mas a cidade parece estática e carece de detalhes mais expressivos. Apesar das limitações, é uma opção interessante para fãs de simuladores, desde que futuras atualizações melhorem seu polimento.

By Ramos Bueno

Press manager, criador de conteúdos e redator de notícias sobre universo gamer, nerd e geek. TikTok: ramosbuenojoga