Chave recebida via Gryph Frontier

Prepare-se para mergulhar em um universo onde puzzles, ação e uma estética absurdamente fofa se encontram para criar uma das experiências cooperativas mais divertidas do ano. Sim, estamos falando de POPUCOM, desenvolvido pela Hypergryph e distribuído por Gryph Frontier. E se você acha que misturar blocos de cor e monstrinhos fofos é coisa de criança… bem, segura esse controle e depois me conta.
Uma aventura caoticamente fofa que prova que, às vezes, tudo que o mundo precisa é de mais cores… e menos erros de comunicação.
PREMISSA/NARRATIVA
Se você é fã daqueles jogos que fazem a sua serotonina explodir só de olhar, então POPUCOM pode ser o seu novo vício. Desenvolvido pela Hypergryph, esse título é uma aventura cooperativa que mistura puzzle, ação e uma boa dose de caos colorido. A proposta é simples na teoria, mas deliciosamente desafiadora na prática: você e até mais três amigos embarcam em uma missão para salvar o mundo de um apocalipse… de gosmas coloridas.
Aqui não tem drama, não tem vilão maquiavélico com um monólogo de 15 minutos. É tudo sobre diversão, gargalhadas e aquela velha e boa dificuldade que vai testar sua paciência e, com sorte, não destruir amizades no processo (sem garantias).
GAMEPLAY/JOGABILIDADE
POPUCOM é aquele tipo de jogo que grita “JOGA COM ALGUÉM”, mas também abraça os jogadores solo, embora seja inegável que a experiência brilha no multiplayer local ou online. A mecânica central gira em torno de atirar blocos de cor para eliminar grupos de monstrinhos chamados Pomus. Parece simples? Então experimenta fazer isso enquanto resolve puzzles, desvia de obstáculos e ainda tenta não confundir a cor do bloco que você deveria estar usando… spoiler: você vai errar, e muito.
O jogo é dividido em fases que vão escalando progressivamente na dificuldade, exigindo não só coordenação, mas também comunicação. É quase como montar móveis da IKEA em grupo, mas mais divertido e menos traumático.
Cada personagem possui habilidades que complementam o trabalho em equipe. Além disso, os desafios variam entre combates simples, puzzles ambientais e até momentos de plataforma. O ritmo é bem dosado, com uma mistura equilibrada de resolver, correr e atirar — tudo isso enquanto você tenta lembrar que vermelho não é rosa (ou era…?).
Aliás, prepare-se para aquele momento clássico: “JOGA A AZUL AQUI!”, seguido de “MAS EU TÔ COM A VERDE!” e, inevitavelmente, “GENTE, A FASE REINICIOU…”.
DIREÇÃO DE ARTE/ASPECTOS TÉCNICOS
Se existe uma palavra que define POPUCOM, ela é “fofurice”. O visual é absurdamente carismático, com cenários vibrantes, personagens cheios de personalidade e um design que parece ter saído diretamente de um desenho animado de sábado de manhã. Tudo é muito colorido, quase psicodélico, mas sem nunca se tornar visualmente poluído.
A direção de arte acerta em cheio ao transformar cada fase em um pequeno playground visual. Os mundos são diversos, indo de florestas mágicas a instalações futurísticas, sempre recheados de detalhes e pequenos segredos.
No quesito técnico, o jogo roda de forma estável, com loadings rápidos e uma performance sólida tanto no PC quanto nos consoles. A trilha sonora é divertida, empolgante e gruda na cabeça de um jeito que você provavelmente vai se pegar cantarolando enquanto faz coisas aleatórias na vida real. Os efeitos sonoros, então, são um show à parte — desde os barulhinhos dos Pomus sendo eliminados até o som satisfatório dos blocos se encaixando.






CONCLUSÃO
POPUCOM é aquele tipo de jogo que não tenta reinventar a roda, mas pega uma fórmula conhecida, polvilha com glitter, joga um balde de tinta neon por cima e entrega uma experiência cooperativa extremamente divertida. É viciante, carismático e, acima de tudo, acessível para qualquer tipo de jogador, seja aquele hardcore que quer platinar até jogo de calculadora, ou aquele que só quer rir com os amigos após um dia puxado.
Claro, se você for do tipo que não curte puzzles, trabalho em equipe ou situações em que alguém sempre erra a cor (sim, estamos olhando para você, player 2), talvez POPUCOM não seja sua praia. Mas se a proposta de caos colorido, risadas e desafios criativos te agrada, pode mergulhar de cabeça.
