Um artigo de Fauno, do canal História & Games
Fala minhas exploradoras e exploradores! Indiana Jones e o Grande Círculo chegou finalmente ao Playstation 5 e não há momento melhor para explorar o contexto histórico desse jogo e tudo o que ele nos ensina.

Eu sou o Fauno do História & Games e hoje é dia de Análise Histórica!
Indiana Jones e o Grande Círculo é o novo jogo da franquia, desenvolvido pela Machine Games (a mesma de Wolfenstein, cês tão ligado né?). Foi lançado em 09 de dezembro de 2024 para PC e Xbox, também através do Xbox Gamepass, já disponível em seu lançamento. Eu joguei na época do lançamento e foi o meu jogo do ano de 2024. A história é incrível, os gráficos são lindos, a gameplay encaixa perfeitamente com as escolhas criativas do jogo e a exploração te incita e faz vc não quer parar de jogar até descobrir todos os segredos e pegar todos os coletáveis. Foi o que eu fiz! Miletei o jogo em menos de 1 mês no Xbox Series S e já adianto que foi a melhor experiência narrativa e cinematográfica dos videogames em 2024, superando até mesmo o incrível Hellblade 2. Mas bora entender por que?
Contexto Histórico
O jogo mergulha em uma narrativa que entrelaça ficção e eventos históricos do período de pré-Segunda Guerra Mundial, explorando locais históricos famosos e antagonistas alinhados aos regimes totalitários da época: a Itália Fascista de Benito Mussolini, a Alemanha Nazista de Adolf Hitler e o governo militar tailandês, que defendia o regime de Mussolini.
Ambientado no ano de 1937, a narrativa do jogo se encaixa entre os filmes “Caçadores da Arca Perdida” e “A Última Cruzada”, um ano após os eventos de “Caçadores”. Na verdade, a introdução do jogo é justamente nas selvas do Peru, buscando introduzir o personagem de Indiana e reviver um clássico momento do primeiro filme da franquia. De cara, já se nota a grande atuação e performance de Troy Baker, na pele de Indiana Jones, que é um dos pontos altos do game. Do começo ao fim, nos sentimos na pele de Indiana e acompanhamos suas preocupações, medos, vitórias e até romances. A performance de Troy é perfeita, entrega tudo e coloca a gente diretamente na pele de Harrison Ford. Até a voz em inglês ficou estupidamente parecida!
E como esquecer da cena da bola de pedra gigante?.



Só que Indiana Jones não é só nostalgia e diversão. Sua história carrega uma grande crítica política, que levanta perguntas importantes sobre os regimes autoritários e apagamento histórico.
E ATENÇÃO! ESSE TEXTO CONTÉM SPOILERS DE INDIANA JONES E O GRANDE CÍRCULO. Se vc não quiser tomar spoiler da história, vai jogar esse jogo incrível e depois volta aqui pra entender todas as referências e correspondências históricas que o jogo faz!
Logo na primeira missão do jogo, que se passa no fictício Marshall College, podemos ver como o roubo de artefatos históricos e a arqueologia foi utilizada como arma política.
Na década de 1930, universidades norte-americanas como a Universidade de Chicago e Harvard lideravam expedições arqueológicas no Oriente Médio. Essas instituições eram alvos de regimes totalitários, como o nazista e o fascista, que buscavam artefatos para legitimar ideologias. Por exemplo, os nazistas criaram a Ahnenerbe, uma instituição da SS, dedicada a “comprovar” a supremacia ariana através de relíquias do passado. Parece loucura? Mas não é! Não se sabe ao certo quanto foi investido nessas expedições dedicadas a melar estudos arqueológicos, mas se sabe que elas eram militarmente fortes e chegaram a sequestrar e capturar arqueólogos americanos na época.





No jogo, o roubo da múmia de gato no Marshall College por Locus (um gigante mercenário ligado à Ordem dos Nephilim) reflete essa tensão. O artefato contém uma pedra ligada ao Grande Círculo, conceito que os nazistas do jogo, liderados pelo vilão Emmerich Voss, distorcem para buscar poder místico, assim como fizeram na vida real com a Lança do Destino (relíquia que supostamente pertencera a São Longuinho). São Longuinho, na verdade é o centurião romano Longinus, santificado pela Igreja Católica. Segundo a doutrina e tradição da Igreja, a Lança do Destino foi a lança usada pelo centurião para perfurar o tórax de Jesus Cristo durante a crucificação. De alguma forma, Hitler usou a instituição Ahnenerbe para roubar o artefato do Museu de Hofburg, em Viena. Anos mais tarde, após o fim da 2ª Guerra, a Lança foi resgatada pelos americanos e lacrada em algum lugar secreto. De modo similar ao que fez Hitler, o governo americano guardou o artefato para si, impedindo que fosse submetido a testes arqueológicos de autenticidade.



Mas é na 2ª fase do jogo, que as intrigas políticas da época atingem Indiana e o colocam em um ambiente de muita hostilidade e cautela. Indy vai ao Vaticano, investigar o roubo da múmia de gato e entender as motivações de seus inimigos. Ao chegar lá, nosso herói se depara com nada mais, nada menos que a invasão fascista ao Vaticano. Indiana se infiltra como “Padre Gallagher” e descobre um clérigo corrupto aliado a Emmerich Voss, um arqueólogo nazista. A trama ecoa casos reais, como o apoio de membros da Igreja ao fascismo em troca de proteção política. Ao contrário de um senso comum, que é erroneamente difundido, o Vaticano não sobreviveu à 2ª Guerra Mundial por resiliência ou astúcia política, mas sim pela aliança entre a Igreja Católica e o governo do “Duce” Mussolini.
Eu to falando aqui do Tratado de Latrão, assinado em 1929, que garantiu a soberania do Vaticano sobre seu território e leis, mas garantiu uma porta aberta às tropas fascistas de Mussolini, os famosos Camisas Negras. Isso inclusive é retratado no jogo, quando Indy pode obter um disfarce dos Camisas Negras para se misturar e explorar territórios inimigos com maior facilidade. Contudo, vale dizer que a relação entre a Igreja e o regime fascista era ambígua: enquanto o Papa Pio XI condenava o racismo nazista na carta encíclica Mit brennender Sorge (1937), há registros históricos de que alguns clérigos colaboravam com o regime de Mussolini. Uma coisa é fato: o Vaticano não ficou de fora da zona de influência totalitária dos regimes europeus dos anos 1930.




Analisando a 3ª fase de Indiana Jones e o Grande Círculo, que se passa nas pirâmides de Gizé, no Egito, o foco aqui está na relação entre o nazismo e o ocultismo.
Após muitos percalços e aventuras no Vaticano, Indy chega em Gizé para investigar a relação da múmia de gato egípcia com o Vaticano e descobre que Voss escava as pirâmides em busca do Ídolo de Rá, ligado ao Grande Círculo. A referência a Tânis, cidade do filme Os Caçadores da Arca Perdida, conecta a ficção à apropriação nazista da arqueologia. Voss persegue o Ídolo de Rá com o mesmo afinco que seu parceiro Ernst Toht perseguiu a Arca Perdida no primeiro filme de Indiana Jones. Inclusive, é bem interessante notar como os vilões do filme e do jogo são parecidos e tem traços similares de personalidade.
E como falar da história de O Grande Círculo sem falar um pouco mais do detestável Emmerich Voss? O vilão do jogo é interpretado pelo genial ator alemão Marios Gavrilis, que entrega um personagem inteligente, sagaz, forte, presunçoso e absolutamente babaca. A cada momento do jogo, temos vontade de cometer as maiores atrocidades com o vilão, que provoca Indiana a cada vez que os dois se encontram.




Voss e a expedição no Egito são inspirados na busca dos nazistas por elementos ocultos. Quem viu meu vídeo sobre Indiana Jones e sua influência na cultura pop, viu que eu expliquei melhor sobre como os nazistas eram fascinados com o obscurantismo e o ocultismo que pudesse justificar sua cruzada “ariana” para determinar a raça alemã como superior a todas as outras.
Na vida real, Heinrich Himmler, líder da SS, financiou expedições ao Egito e ao Tibete na década de 1930, buscando origens “arianas” e artefatos como o Santo Graal (também mencionado no filme Indiana Jones a Última Cruzada). Parece loucura falar como se isso fosse uma coisa real, mas a obsessão nazista pelo ocultismo incluía até planos para reconstruir monumentos egípcios na Alemanha, como pirâmides e esfinges. Fala sério… Além de roubo e apropriação cultural, os nazi eram brega pra caramba né?
Infelizmente, Voss consegue enganar Indiana e foge para o Tibete, deixando Indy em uma situação bem… “escorpianuda”… Mas nosso herói escapa e toma um barco com Gina direto para os Himalaias. Chegando lá, a dupla escala montanhas para encontrar um santuário ligado ao Grande Círculo, onde nazistas tentam controlar um navio de guerra misteriosamente teleportado e assim como muitos exploradores reais que desafiavam o Himalaia e acabavam tendo um destino trágico, o mesmo acaba acontecendo com Laura Lombardi, irmã de Gina.



E se vc pensou que os nazistas não foram para os Himalaias, achou errado! Entre os anos de 1938 e 1939, os nazistas organizaram uma expedição alemã ao Tibete, liderada por Ernst Schäfer, patrocinada pela SS e abençoada por Adolf Hitler. A expedição, como sempre, era motivada pela busca de evidências de uma “raça ariana primordial”. No caso, os nazis acreditavam que o Tibete abrigava a Shambhala e Agartha, reinos místicos citados em textos sagrados e presente em diversas em tradições do Oriente, principalmente na crença budista tibetana.
Não bastasse toda essa loucura e viagens ao redor do mundo, algo mais louco ainda acontece e Indy e Gina vão parar em Shanghai derrepente e no pior momento possível.
Eles chegam na cidade de Shanghai na China, durante o caos de um bombardeio. A fase te coloca para correr de aviões e bombas, misturando elementos reais com ficção, como a fuga de Indy em um avião de caça japonês, roubado para escapar.
Essa fase retrata um evento histórico importante, conhecido como O Bombardeio de Xangai, que ocorreu em agosto de 1937. O evento marcou o início da Segunda Guerra Sino-Japonesa, culminando no Massacre de Nanquim. A cidade foi palco de combates urbanos e ataques aéreos, com civis chineses sofrendo atrocidades pelas mãos de japoneses que não tinham misericórdia e obedeciam as ordens do Japão imperialista de Hirohito. O que motivou essa guerra é assunto de outro vídeo, mas basta dizer que o Massacre de Nanquim foi um acontecimento horrível, que explica muito o cenário japonês da 2ª Guerra Mundial.
Indy sobrevive ao caos mais uma vez e vai parar em Sukhotai, no Sião, atualmente conhecido como Tailândia. Ao chegar lá, Indy se surpreende com a invasão de tropas fascistas italianas em Sukhothai. Claro que Mussolini nunca chegou a invadir a Tailândia com força total, mas a ambientação é uma licença criativa que reflete as ambições expansionistas de Mussolini à época. Também é muito interessante notar que os templos submersos, com quebra-cabeças baseados em mecanismos aquáticos, remetem à engenharia hidráulica do antigo Reino de Sukhothai, lá do século 13.
Ressalto que em 1937, o Sião era um alvo estratégico para potências coloniais. Mussolini buscava expandir sua influência na Ásia através de acordos com o Japão, mas a presença italiana na região era limitada. O Parque Histórico de Sukhothai, com seus templos budistas, era um símbolo de resistência cultural dos tailandeses que fizeram o possível e lutaram para impedir os avanços coloniais de potências europeias e japonesas. Todo esse contexto é resultado de uma revolução ocorrida em 1932, que tirou o monarca tailandês de seu poder absoluto. O problema é o que veio depois: o substituto do monarca, o líder militar Coronel Pribul Songgram se tornou premiê em 1940, se auto denominando “Líder Supremo”, perseguindo minorias chinesas de forma similar à Hitler com os judeus e moveu a Tailândia para a esfera de influência do Japão Imperial de Hirohito.
E por fim, Indy vai ao Iraque, principalmente a um monumento chamado “Zigurate de Ur”. O Iraque, sob mandato britânico na década de 1930, era um centro de escavações controversas. O Zigurate de Ur (construído em 2100 a.C.) foi explorado por arqueólogos como Leonard Woolley, cujas descobertas inspiraram mitos bíblicos, como o Dilúvio Universal. No jogo, Voss busca a Arca de Noé no zigurate, vinculando-a ao Grande Círculo. A Ordem dos Nephilim (gigantes bíblicos) no jogo referencia mitos mesopotâmicos, como os Anunnaki, seres divinos associados a catástrofes naturais.
Só de eu falar sobre todas essas referências históricas, já deu pra perceber que o jogo é lotado de História e um prato cheio pra minha análise aqui. Então fiquem comigo mais um tanto, vamos falar um pouco dos personagens desse jogo incrível.
Indiana Jones dispensa introduções, é claro. Para os fãs da saga de filmes, o arqueólogo mais famoso de todos os tempos é um personagem completo por si só. E o Indiana Jones dublado por Troy Baker não é diferente, sendo o melhor Indiana de todos os jogos já feitos do personagem. Sua parceira e fiel escudeira Gina Lombardi é a melhor amiga e paixão que Indy já teve em qualquer jogo ou filme. Sua sagacidade é incomparável e suas lições de moral e piadolas com Indy fazem valer toda a jornada. É impossível não dar muitas risadas, se preocupar com o destino da personagem, comemorar suas vitórias e chorar junto suas derrotas. Os personagens que dão suporte ao elenco de protagonistas também são ótimos e extraem o puro suco de “diálogos Indiana Jones”, cheios de mistério, suspense e galhofas.





Mas são os vilões que roubam a cena e demonstram todo o potencial narrativo desta obra de arte dos videogames. Por vilões, eu me refiro aos nazistas e Emmerich Voss, mas na verdade, todo o nazismo pode ser condensado no personagem de Voss e eu vou explicar.
Voss personifica a Ahnenerbe, aquela instituição da SS, que eu falei antes, que misturava pseudociência e ocultismo. Figuras reais, como Otto Rahn (caçador do Santo Graal), inspiraram sua caracterização. O comportamento de Voss também chama atenção, porque ele usa manipulação psicológica, uma técnica estudada e alinhada aos experimentos do médico nazista Josef Mengele, famoso por aplicar técnicas brutais de manipulação e tortura.
Em busca do poder do Grande Círculo, Voss busca “purificar” a humanidade, ecoando toda a retórica eugênica nazista. Sua obsessão por inundações globais e referências a mitos como o Dilúvio de Gilgamesh, são apropriados para justificar o expansionismo maníaco dos nazistas e do personagem.
A busca de Voss pelo Grande Círculo espelha projetos reais da SS, como a busca pela cidade perdida de Atlântida e a busca pela ancestralidade da “energia viril e pura da raça ariana”.
Emmerich Voss representa todos os motivos pelos quais odiamos nazistas e sua ideologia imperialista, expansionista, colonizadora e racista. Seu comportamento de “cachorro louco” extremamente sagaz e inteligente, cria uma aura de invencibilidade no personagem, que só é quebrada por uma narrativa magistralmente escrita.
Embora brevemente avistado e comentado em Indiana Jones, Mussolini também faz uma pontinha que entrega um contexto histórico importante.
Os Camisas Negras, inimigos das fases que se passam no Vaticano e Sukhothai, era uma milícia paramilitar, que intimidava opositores de Mussolini. Criada no momento de sua ascensão como o comandante supremo da Itália, os Faccia Nere ajudaram Mussolini a se consolidar no poder e controlar insurgências rebeldes na Itália, permitindo que Benito ascendesse ao cargo de “Duce”. Apesar de não estarem nas linhas de frente da 2ª Guerra Mundial, os Camisas Negras foram essenciais para ajudar na lógica de guerra da Itália e eram enviados para missões especiais de infiltração e coleta de informações. No jogo, sua ocupação do Vaticano e do Sião reflete a aliança do Eixo Roma-Berlim-Tóquio, formado em 1937 para espalhar ideais nazi-fascistas pelo mundo.
Importante dizer, que assim como Hitler, Mussolini também usava a arqueologia para glorificar o Império Romano, promovendo escavações em Roma como propaganda fascista de resgate aos “tempos de glória”. No jogo, essa obsessão é retratada na pilhagem de artefatos. Cartazes de Mussolini na fase do Vaticano, com slogans como Credere, Obbedire, Combattere (“Acreditar, Obedecer, Combater”), reforçam a doutrinação ideológica, algo comum na Itália dos anos 1930.
Aliás, um belo trabalho dos roteiristas foi feito em Indiana Jones e o Grande Círculo. O trabalho feito para capturar a alma e a aura dos filmes que fizeram de Indiana Jones um personagem imortal está impecável do começo ao fim. A história começa emocionante, te incita a cada minuto, rouba teu coração nos momentos de tensão, te deixa com muita raiva do vilão e termina de um modo que muitos diriam “ABSOLUTE CINEMA!”
Indiana Jones é Absolute Cinema. Uma experiência cinematográfica que prova que videogames podem ser melhores que muitos filmes.
Indiana Jones e o Grande Círculo usa o período pré-Segunda Guerra Mundial para criticar a manipulação da história por regimes autoritários. Cada cenário, do Vaticano aos Himalaias, é uma janela para conflitos reais, enquanto antagonistas como Voss sintetizam as ambições destrutivas do Eixo. A inclusão de locais como o Iraque e Xangai expande o escopo geopolítico, lembrando que a arqueologia, na vida real, muitas vezes serviu tanto à ciência quanto à propaganda totalitária.
E não teria como terminar esse vídeo sem falar da ambientação e exploração de mundo que o jogo proporciona. As fases da campanha são estruturadas de forma a extrair o máximo de exploração do jogador, incitando quem está com o controle na mão, a ir atrás de cada cantinho e mistério. Como eu falei, a campanha leva o jogador a diversos lugares do mundo em fases que vão desde infiltrações sociais no Vaticano até a exploração de barcos pendurados em montanhas. Os mapas são lindos, as ambientações são perfeitas e fazem o jogador se sentir no meio de um ambiente hostil, que só Indiana Jones (vc!) é capaz de explorar e destrinchar.
Indiana Jones é uma narrativa obrigatória de ser experienciada. Eu poderia estender esse vídeo e ficar falando sobre outros aspectos do jogo como gráficos, combate e gameplay, mas sinceramente? Vão jogar o jogo, eu prometo que vcs não vão se arrepender. E se quiserem conferir mais detalhes sobre esses pontos do jogo, vou deixar aqui na descrição a análise do meu querido Toca Du Covo, que falou sobre todos os pontos importantes do game, incluindo história, gameplay e exploração.
O jogo está disponível para Playstation 5, PC e Xbox, também disponível pelo Xbox Gamepass Ultimate, o que torna essa experiência cinematográfica totalmente acessível e digna do seu tempo e diversão. Indiana Jones pode não ter ganho a premiação. Mas sem dúvidas, é o jogo favorito do História & Games, de 2024.
E se vcs curtiram essa análise histórica, não esqueçam de compartilhar com os amigos. Eu gosto muito de fazer esse tipo de análise, mas eu preciso do apoio de vcs.
Um beijo do Fauno e até a próxima História!