Em uma entrevista de coração aberto, Moisés “Feel Games” fala sobre o início de sua jornada com os vídeo games, seus jogos favoritos e os desafios de criar conteúdo.
Assista a opinião de Moisés sobre Street Fighter 6
Patobah: Qual sua primeira experiência com videogame, e qual console e jogo?
Moisés: Meu primeiro contato com video games foi algo familiar, minha memória tem algumas falhas hoje em dia, então não saberia dizer o porque dele ter entrado em casa, mas foi um super game CCE (clone do atari) que meu pai comprou la por meados de 87. Na época a gente tinha uma tv preto e branco, telefunken, isso lembro bem, bah, foi só alegria, uma experiência única, na época a gente não tinha o acesso a informações que temos hoje, quando vi pac man pela primeira vez e joguei, ali começou a paixão.
Patobah: Quais são seus gêneros preferidos?
Moisés: Eu costumo jogar de tudo, mas tem 3 gêneros que eu gosto muito, que são plataforma 2d, luta e terror, esse último é o gênero que mais sou apaixonado, talvez porque desde novo eu assistia muitos filmes de terror em família e isso ao invés de me assustar me despertou a paixão pelo gênero.
Patobah: Quando você começou a criar conteúdo?
Moisés: Não consigo lembrar uma data bem precisa, já que estamos falando de conteúdo, criação, mesmo que seja sobre games, a semente mesmo começou cedo e nem era com games, desde os 7 anos, mesmo sem saber ler e escrever direito, eu desenhava gibis com meu irmão, sempre me considerei com uma veia criativa (ou pelo menos eu tentava), já tive rádio online, criei sistema de rpg de mesa, conceitos de card game etc. Nos vídeo games eu comecei lá por 2010 com postagens no fotolog, depois blog em geral (que já não existem mais), o canal do youtube se não me falha a memória é de 2011 ou 12 (realmente minha cabeça hoje em dia não é mais a mesma), tentei lives também por essa época.
Patobah: O que te inspira a criar conteúdo?
Moisés: Eu sempre fui fascinado pelas revistas de vídeo games da época, a minha geração a maioria possuíam cadernos de anotações com códigos, fatalities e etc. Acho que a maior inspiração veio daí, das revistas antigas de vídeo games
Patobah: Qual foi seu primeiro contato com conteúdo de games no YouTube?
Moisés: Eu possuía uma internet bem precária quando comecei a primeira vez, digo isso porque considero que eu tive vários recomeços, não era de acompanhar canais de games. Nessa época o youtube ainda engatinhava, talvez por isso me motivei mais, pois sabia que a concorrência não seria grande.
Patobah: Qual seu jogo e franquia preferidos?
Moisés: Bah, essa é difícil, Visage esta no meu top 1 de jogos de horror, apesar de ser do meu gênero preferido, não posso desconsiderar toda a minha bagagem de jogos jogados na infância e adolescência, é injusto e bem difícil escolher um só. Gosto dos jogos retro, fiquei imersivo e encantado com Starfield, chorei jogando os Ori, mas como tenho que escolher, irei com o game que me fez realmente brilhar os olhos e consolidar a paixão por games, que foi Alex Kidd in miracle world.
Patobah: O que podemos esperar do Moisés – Feel Games em conteúdos futuros?
Moisés: Taí outra pergunta difícil de responder, eu sempre digo que o futuro só a Deus pertence. Eu já tentei tanto e tantas vezes, gastei tempo e dinheiro, fiz alguns sacrifícios também. Hoje eustou bem parado, não ando mais gravando pro youtube e muito menos fazendo lives ou escrevendo no atual blog. Acho que estou na crise dos 40 ou talvez só tenha cansado um pouco de dar murro em ponta de faca. Confesso que sempre fui pé no chão e nunca tive pretensão de viver disso, mesmo tendo me formado no curso de criação de jogos não consigo desenvolver nada. O canal é mais antigo que muito youtuber por aí e também não cresceu nada, as lives e blog idem, talvez esteja na hora de parar de tentar e aceitar que isso não é pra mim, e seguir só jogando e me divertindo, quando dá, quando consigo.
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A entrevista com Moisés “Feel Games” é um belo testemunho de paixão, resiliência e autenticidade no mundo dos games e da criação de conteúdo. É inspirador ver como Moisés se dedicou à sua jornada desde a infância, cultivando uma paixão que começou com um simples Pac-Man e evoluiu para uma carreira rica em experiências e experimentações.
Sua honestidade em reconhecer os desafios e frustrações ao longo do caminho é um lembrete de que o sucesso não é medido apenas em números, mas também na alegria e satisfação que encontramos em seguir aquilo que amamos. Moisés mostra que, mesmo diante de obstáculos, a paixão verdadeira pelo que se faz é o que nos motiva a continuar. Ele pode estar em um momento de pausa, mas sua história ainda serve como inspiração para quem está começando ou pensando em desistir. A mensagem que fica é clara: nunca é em vão tentar, pois cada passo nessa jornada molda quem somos.
A história de Moisés é um exemplo de perseverança e amor pelo que se faz, e, independentemente do que o futuro traga, ele já conquistou muito ao seguir seu coração. Isso nos ensina a valorizar o processo, as memórias criadas e, acima de tudo, a paixão que nos move.
A entrevista com Moisés “Feel Games” é um belo testemunho de paixão, resiliência e autenticidade no mundo dos games e da criação de conteúdo. É inspirador ver como Moisés se dedicou à sua jornada desde a infância, cultivando uma paixão que começou com um simples Pac-Man e evoluiu para uma carreira rica em experiências e experimentações.
Sua honestidade em reconhecer os desafios e frustrações ao longo do caminho é um lembrete de que o sucesso não é medido apenas em números, mas também na alegria e satisfação que encontramos em seguir aquilo que amamos. Moisés mostra que, mesmo diante de obstáculos, a paixão verdadeira pelo que se faz é o que nos motiva a continuar. Ele pode estar em um momento de pausa, mas sua história ainda serve como inspiração para quem está começando ou pensando em desistir. A mensagem que fica é clara: nunca é em vão tentar, pois cada passo nessa jornada molda quem somos.
A história de Moisés é um exemplo de perseverança e amor pelo que se faz, e, independentemente do que o futuro traga, ele já conquistou muito ao seguir seu coração. Isso nos ensina a valorizar o processo, as memórias criadas e, acima de tudo, a paixão que nos move.
Muito bom
Obrigado!