Entrevistamos Luis Rocha do estúdio Triplo Indie, para falarmos sobre sua história com os
jogos, suas influências e o desenvolvimento de seu jogo “Jelly Idle”
Entre aspirações e sonhos, Luis Rocha abre o seu coração com o Portal Patobah!

  • Quando você se apaixonou pelo universo dos jogos?
    Quando eu era bem criança, eu vi em uma loja um vídeo do jogo “Mickey Mouse
    World of Illusion” e me encantei. Era tudo tão lindo, brilhante, colorido. Até hoje
    sonho em recriar a sensação que tive ao ver aquilo para a próxima geração.
  • Quando você descobriu que queria ser um desenvolvedor de jogos?
    Eu sempre quis, desde pequeno. Eventualmente fiz um pouco de um curso de
    ciência da computação, mas já com essa intenção. Não tinha muitos cursos para
    área na época. Era coisa dos sonhos. Eu brincava na rua de faz de conta e eu era
    sempre o mestre do jogo, imitava histórias como Zelda. Eu era os inimigos, e meus
    amigos lutavam contra mim, desviavam, fugiam… Também fazia desenhos de
    labirintos e compartilhava com os amigos na escola, com chaves, portas, coisas
    assim.
  • Qual é o nome do jogo que você está produzindo atualmente?
    O nome do jogo é Jelly Idle. É baseado em cokie cliker, the messenger e
    evoland. Soa uma lista sem ligação, mas esses jogos têm em comum a ideia de que
    o jogo cresce, fica maior do que o esperado, evoluí. Amo essa característica, jogos
    que surpreendem. O meu objetivo é fazer sempre jogos que de alguma forma
    empurrem a mídia pra frente, mesmo com baixo orçamento.
  • Como nasceu o estúdio?
    O estúdio Triplo Indie ainda está no começo. Temos um canal no youtube e faço
    parcerias com outras pessoas para fazer vozes, arte, coisas assim. Estou juntando
    dinheiro para abrir um escritório físico e contratar alguém em tempo integral, de
    preferência, artistas já que não sou bom de desenho.
  • Quais são suas maiores inspirações?
    Amo zelda, portal, the witness, the stanley parable e tunic. Também gosto muito
    de sonic adventure 2. De modo geral, gosto de puzzles e jogos que surpreendem,
    abrem a cabeça de alguma forma. Hideo Kojima e Jonathan Blow são meus devs
    favoritos. Como falei, gosto de jogos que empurrem a mídia para frente. Jogos com
    um twist. Quebrar a quarta parede, coisas assim. Como quando o “psicomentis”
    o cartão de memória do jogador em Metal Gear Solid.
  • O que podemos esperar do seu jogo?
    Meu jogo é um idle game de comédia com atuação de voz. Pretendo acima de tudo
    tentar surpreender o jogador, com algo que não foi visto antes, começando com um
    simples jogo idle. Nele você controla a player, como em inscryption. Mas a
    jogadora faz comentários sobre o que está jogando. É bem meta. Se alguém já
    jogou ‘The beginers guide’, espere por algo estranho assim.

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