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V Rising é um jogo de sobrevivência e ação com visão isométrica, onde você assume o papel de um vampiro recém-desperto. Seu objetivo é caçar sangue, evitar a luz do sol, construir seu castelo e recuperar seu poder, enfrentando criaturas, humanos e outros jogadores em um mundo aberto sombrio e gótico. O jogo mistura elementos de RPG, construção, exploração e PvP (ou PvE, se preferir uma vida mais tranquila… ou quase).
O game foi desenvolvido e é distribuído pela Stunlock Studios, um estúdio sueco conhecido também pelo jogo Battlerite.
“Sangue, sol e um castelo pra chamar de seu”
PREMISSA/NARRATIVA
Imagine acordar depois de alguns séculos de sono. Você não lembra onde deixou suas chaves, seu castelo virou pó e, pra piorar, o sol agora te frita mais rápido que bacon na frigideira. Pois bem, esse é basicamente o começo de V Rising, um jogo onde você assume o papel de um vampiro recém-desperto, tentando recuperar seu poder, construir seu império das trevas e, claro, evitar virar churrasquinho sob a luz do sol.
A proposta é deliciosa — sem trocadilhos com a sede de sangue — misturando elementos de sobrevivência, RPG de ação, construção e um bom toque de estratégia. O jogo te joga em um mundo aberto gótico, cheio de criaturas, humanos chatos empunhando tochas e bosses que parecem ter saído de pesadelos medievais.
GAMEPLAY/JOGABILIDADE
Se você acha que vida de vampiro é moleza, se prepare. Em V Rising, seu maior inimigo não é o caçador de vampiros, é o próprio sol. Isso mesmo. Se você bobear, uma caminhada despretensiosa pela floresta ao meio-dia vira seu funeral instantâneo.
A jogabilidade mistura ação isométrica bem responsiva com mecânicas de sobrevivência. Você começa basicamente nu e fraco, precisando coletar recursos, caçar animais, humanos (delícia) e outros seres mágicos. A coleta de sangue não serve só pra matar sua sede, mas também pra ganhar bônus dependendo do tipo e qualidade do sangue da vítima. Ou seja, aquele pobre lenhador nível 1 não é tão nutritivo quanto um cavaleiro bem treinado.
A progressão é viciante. Você desbloqueia habilidades, armas, armaduras e, o mais importante, começa a construir seu castelo. E aqui o jogo brilha: a construção é super intuitiva, modular e permite desde cabanas modestas até fortalezas góticas dignas de Drácula em seu auge.
E claro, tudo isso pode ser feito sozinho ou no modo multiplayer, onde alianças podem ser formadas… ou quebradas da maneira mais traiçoeira possível. A política do “mordeu, levou” vale muito por aqui.
Sem contar os bosses, que não estão pra brincadeira. Derrotar esses brutamontes te concede novos poderes vampíricos, então se prepare para desafios constantes que exigem mais que apenas sair clicando desesperadamente.
DIREÇÃO DE ARTE/ASPECTOS TÉCNICOS
Se tem uma coisa que V Rising acerta em cheio é na direção de arte. O jogo é simplesmente lindo, dentro do seu estilo. É aquele gótico romântico de livro antigo misturado com uma vibe medieval sombria. As florestas são densas, as vilas são cheias de detalhes, e os castelos… ah, os castelos… são uma obra de arte, cheios de janelas que você nunca vai usar (afinal, sol não é seu amigo).
O design dos personagens e monstros é muito bem feito, com aquele exagero estiloso típico dos RPGs de fantasia. Tecnicamente o jogo é muito estável. Mesmo em servidores com dezenas de jogadores, raramente você enfrenta quedas bruscas de desempenho.
O sistema de iluminação merece um prêmio só dele. A forma como a luz do sol percorre o mapa, criando sombras onde você desesperadamente tenta se esconder, não é só bonito… é gameplay puro. Você literalmente corre de sombra em sombra como se sua vida dependesse disso. E, spoiler: depende mesmo.
As trilhas sonoras e os efeitos são imersivos. A música alterna entre o sombrio, o épico e o tenso, enquanto os efeitos de mordidas, magias e construções complementam muito bem toda a experiência.






CONCLUSÃO
V Rising é uma das melhores surpresas dos últimos anos no gênero de sobrevivência. Ele pega elementos que já conhecemos — coletar, construir, caçar — e mistura com o charme e a maldição de ser um vampiro. O resultado é um jogo que prende, desafia e diverte, seja jogando sozinho, seja formando (ou destruindo) alianças no multiplayer.
Claro, nem tudo é perfeito. Em alguns momentos, o farming de recursos pode parecer um pouco puxado demais, especialmente se você estiver jogando solo. E a curva de dificuldade dos bosses, às vezes, dá aquele famoso tapa na cara sem aviso. Mas no geral, é uma experiência extremamente recompensadora, viciante e estilosa. É aquele jogo que você entra pra jogar “uma horinha” e, quando vê, tá construindo um castelo de três andares às três da manhã.
