Chave recebida via colab com Safezone Games

Cubic Odyssey é um jogo de ação e aventura com elementos de RPG e sobrevivência em mundo aberto, com um estilo visual baseado em voxels. O jogo foi desenvolvido pela equipe da Atypical Games e distribuído por Gaijin Entertainment. Seu lançamento aconteceu em 14 de maio de 2025.
“Explore, construa e sobreviva em mundos voxel únicos enquanto enfrenta uma ameaça cósmica em Cubic Odyssey, uma aventura espacial cheia de possibilidades”
PREMISSA/NARRATIVA
Imagine cair de paraquedas em um sistema solar onde cada planeta parece ter saído de uma caixa de LEGO galáctica… só que cheia de perigos. Essa é a premissa de Cubic Odyssey. O jogo te joga (quase literalmente) no espaço desconhecido depois de um pouso forçado em um mundo alienígena voxelizado e cheio de mistérios.
Sem cutscenes dramáticas, sem tutoriais maçantes, o jogo dá um tapinha nas suas costas e diz: “Vai lá, campeão. Se vira”. E esse é justamente o charme: o universo é seu, com ameaças, tesouros e ruínas esperando para serem descobertos. Mas há um pequeno (grande) problema: uma praga cósmica chamada Escuridão Vermelha está se espalhando como fofoca em cidade pequena, infectando tudo e todos.
Você pode construir, explorar, minerar, voar por entre planetas e até declarar guerra a seres corrompidos por essa ameaça. Mas no fim, tudo gira em torno de como você quer sobreviver – ou não – nessa odisseia cúbica.
GAMEPLAY/JOGABILIDADE
Aqui o jogo brilha. Cubic Odyssey mistura exploração planetária, crafting profundo, mecânicas de combate, narrativa emergente e até gestão de recursos espaciais. Parece ambicioso demais? Pode até parecer, mas o mais surpreendente é que tudo isso funciona bem integrado.
Você começa com quase nada, só seu traje espacial e um punhado de esperança. Aos poucos vai minerando, coletando recursos, construindo ferramentas, montando uma base e… do nada você já está criando uma estação espacial com raio trator, refinaria de elementos e um foguete que faria Elon Musk chorar de inveja.
O sistema de crafting é robusto, mas intuitivo. Tem profundidade para agradar jogadores mais técnicos, mas sem transformar tudo numa planilha do Excel. O combate é simples, mas funcional. As criaturas corrompidas pela Escuridão Vermelha variam de insetos espaciais a coisas que você vai desejar nunca ter acordado. O jogo ainda te permite tomar decisões morais, como eliminar a infecção à força ou deixar que ela transforme o universo numa rave vermelha apocalíptica.
Existem três modos principais:
- Sobrevivência: foco na história, nos perigos e na progressão clássica com recursos limitados.
- Criativo: liberdade total para construir, voar e fazer arte em voxel.
- Aventura: você começa sem rumo e tudo é descoberto organicamente, no melhor estilo “a jornada importa mais que o destino”.
Ah, e vale destacar: a transição entre solo, atmosfera e espaço é um dos pontos altos. Sair da superfície e voar direto para a órbita sem corte é uma delícia que não cansa nunca.
DIREÇÃO DE ARTE/ASPECTOS TÉCNICOS
A estética voxel já virou quase um gênero à parte, mas Cubic Odyssey consegue usar isso a seu favor. Cada planeta tem uma identidade visual própria, com ambientes alienígenas que vão de florestas fluorescentes a desertos com cristais gigantes, tudo em blocos bem definidos e cheios de personalidade.
O jogo tem um ar de “sci-fi retrô moderno”, se é que isso faz sentido. Os efeitos de luz e sombra são muito bem usados, especialmente durante ciclos de dia e noite ou em tempestades cósmicas que surgem do nada para te lembrar que o universo não está de brincadeira.
A trilha sonora é um show à parte: minimalista, mas eficaz. Aqueles sons etéreos que parecem sussurrar “perigo” e “descubra” ao mesmo tempo, criando uma imersão absurda. Combina com o silêncio espacial e dá aquele clima contemplativo ideal para quem gosta de se perder olhando o horizonte digital.
E tecnicamente? Bem otimizado, mesmo ainda em desenvolvimento ativo. Roda bem em setups intermediários, com boas taxas de quadros e quase nenhum bug sério. Para um jogo desse escopo, vindo de um estúdio indie, isso é mais raro que oxigênio em Plutão.






CONCLUSÃO
Cubic Odyssey é um verdadeiro presente para quem gosta de jogos de exploração espacial com liberdade criativa. Ele mistura o melhor de vários mundos: o crafting de Minecraft, a vastidão de No Man’s Sky, a atmosfera de Outer Wilds e a personalidade própria de um projeto feito com paixão.
Não é um jogo que te pega pela mão. Ele te solta no universo e espera que você aprenda, experimente, erre feio e depois acerte bonito. Mas é justamente aí que mora sua alma: na liberdade, na descoberta, e em cada estrutura construída bloco por bloco com suor digital e orgulho nerd.
Claro, ainda há espaço para ajustes — como menus mais intuitivos e maior variedade de inimigos — mas o que já foi entregue é sólido, divertido e promissor.
Prepare seu traje espacial, carregue seu canhão de plasma e leve seu cubo para a aventura mais charmosa do cosmos.
