Chave recebida via Stride PR

Cash Cleaner Simulator é um jogo de simulação desenvolvido pela Mind Control Games e publicado pela Forklift Interactive, lançado para PC via Steam em 8 de maio de 2025, com versões para PlayStation 5 e Xbox Series X|S previstas para o quarto trimestre de 2025.
“Uma experiência relaxante e bem-humorada, centrada na “limpeza” literal de dinheiro sujo para clientes do submundo, em um contexto de crime leve e sátira”
PREMISSA/NARRATIVA
Em Cash Cleaner Simulator, você não é um criminoso comum, mas um protagonista misterioso preso em um laboratório secreto. A premissa começa com uma situação inquietante: você foi sequestrado por uma organização obscura e forçado a “limpar” dinheiro sujo — literalmente. Notas manchadas de sangue, moedas enferrujadas, barras de ouro empoeiradas e até estátuas antigas passam por suas mãos, enquanto você usa ferramentas como máquinas de lavar, luzes UV e contadores de cédulas para restaurá-los. Mas por que você está ali? Quem são seus captores? E por que não pode sair do laboratório?
A narrativa é sutil, revelada por meio de pistas espalhadas pelo ambiente e interações no celular, onde você acessa a darknet para aceitar jobs e gerenciar lucros. O jogo não entrega respostas fáceis, mas deixa perguntas pairando: há compartimentos ocultos no laboratório, mensagens codificadas e segredos que sugerem algo maior por trás de sua situação. Essa camada de mistério adiciona profundidade à jogabilidade relaxante, transformando cada sessão de limpeza em uma oportunidade de desvendar o que realmente está acontecendo.
A história de Cash Cleaner Simulator brilha por sua abordagem satírica. Longe de glorificar o crime, o jogo usa o conceito de “lavagem de dinheiro” como uma metáfora literal, criando situações absurdas e bem-humoradas. Você pode jogar “Moneyball” (basquete com pilhas de notas), queimar cédulas em uma lareira para “se aquecer” ou disparar dinheiro com uma arma de notas — tudo com um tom leve que torna a experiência divertida e acessível. A trilha sonora, com lo-fi hip-hop e toques de música clássica, reforça a vibe descontraída, enquanto o visual colorido e a física realista das pilhas de dinheiro criam uma imersão única.
Os clientes, que vão de chefes do crime a figuras excêntricas, adicionam personalidade à narrativa. Cada job traz um contexto implícito — talvez você esteja limpando dinheiro de um assalto ou restaurando ouro de um colecionador duvidoso. Esses detalhes, embora sutis, constroem um universo vivo que convida à curiosidade sem sobrecarregar o jogador com cutscenes ou diálogos longos.
GAMEPLAY/JOGABILIDADE
Você está preso em um laboratório secreto, encarregado de restaurar dinheiro sujo — notas manchadas, moedas enferrujadas, barras de ouro empoeiradas e até estátuas antigas. A jogabilidade é centrada em tarefas de limpeza e organização, com um ritmo tranquilo que apela a fãs de jogos ASMR. Por não estar localizado para o nosso idioma, as missões e/ou o uso das funções pode complicar, então recomendo o uso de alguma ferramenta de tradução para facilitar sua vida na gameplay.
As principais mecânicas do jogo incluem:
Exploração: O laboratório esconde compartimentos secretos e pistas narrativas. Usar luzes UV ou interagir com objetos pode revelar mensagens ou itens, incentivando a curiosidade.
Limpeza e restauração: Usando ferramentas como máquinas de lavar, secadoras, luzes UV e contadores de cédulas, você remove sujeira, sangue ou marcas de notas e moedas. Cada item exige uma abordagem específica — por exemplo, luzes UV revelam notas falsas, enquanto barras de ouro podem precisar de polimento manual. A física realista das pilhas de dinheiro torna cada interação visualmente satisfatória.
Gerenciamento via Darknet: Um celular no jogo dá acesso à darknet, onde você aceita jobs de clientes misteriosos, compra upgrades (como máquinas mais rápidas) e converte lucros em criptomoedas. É possível personalizar o laboratório com itens decorativos, como quadros ou uma máquina de lavar dourada.
Atividades Extras: Além da limpeza, há momentos de humor, como jogar “Moneyball” (basquete com notas), queimar cédulas em uma lareira para “se aquecer” ou usar uma arma que dispara dinheiro. Essas ações quebram a rotina e adicionam leveza.
Alguns pontos que precisam de melhorias:
Correr: Um ponto que não fez muito sentido, é que ao correr, o personagem só parece que está andando mais rápido, e não uma corrida de fato.
Bugs encontrados
- Ao acessar as configurações do sistema, o idioma consta como o padrão do sistema (PT-BR), porém o mesmo não atualiza. Isso ocorre porque o jogo não tem tradução para o PT-BR, mesmo isso sendo notificado na página do Steam, dentro do jogo dá entender que seria possível.
- Existe um bug relacionado ao som da esteira, que em determinado ponto pode ocasionar um som irritante e constante e mesmo retirando o item da esteira, o som persiste e para corrigir isso, só reiniciando o jogo.
- Após a compra da uma faca pela loja do celular, ela simplesmente sumiu, não sendo possível se quer ver o que ela poderia fazer e não era permitido comprar outra.
DIREÇÃO DE ARTE/ASPECTOS TÉCNICOS
A direção de arte de Cash Cleaner Simulator é um destaque, combinando cores vibrantes, física realista e detalhes narrativos para criar um laboratório que é tão cativante quanto funcional. Tecnicamente, o jogo é bem executado, com desempenho sólido e otimizações que atendem a maioria dos jogadores, embora bugs visuais e quedas ocasionais de desempenho possam surgir. Para fãs de simuladores visuais ou jogos com apelo ASMR, o pacote visual e técnico é mais do que suficiente para justificar a experiência.






CONCLUSÃO
Cash Cleaner Simulator é um simulador indie cativante que transforma “lavar dinheiro” em uma experiência relaxante e bem-humorada. Sua premissa de cativeiro misterioso, jogabilidade ASMR com física realista, direção de arte vibrante e trilha sonora lo-fi criam uma atmosfera envolvente. O jogo brilha pela originalidade e possibilidades, mesmo recluso dentro de um laboratório. Ideal para fãs de simuladores como PowerWash Simulator, é uma adição divertida ao gênero.

Escrito por Nataniel Bueno, colab com Ramos Bueno.
Revisão e edição de texto por Ramos Bueno.