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Review | My Little Universe

Chave recebida via Stride PR


“Ele só tinha um machado, uma picareta e um sonho.” — Alber Camus

CONTEXTO

Em 2014, na gelada Vilnius — capital da Lituânia e lar de uns bons cafés e temperaturas negativas — nasceu a Estoty: uma desenvolvedora de jogos que você conhece, só nunca ouviu falar.

Pense e joguinhos simples, coloridos, cheios de bonecos que parecem modelados a partir de uma salsicha, pulando obstáculos numa esteira, ou em cenários minimalistas. Aqueles, dos anúncios que você sempre pula nos apps de celular. 

Isso é Estoty.

E antes que você se pergunte — sim, tem gente que joga. Muita gente.

Desde que foi fundada, há 11 anos, a Estoty desenvolveu 34 jogos. Desses, 25 já alcançaram a marca de jogo mais baixado nas lojas de aplicativos. Ao todo, os games da empresa somam mais de 1,5 bilhão de downloads. 

E é aqui que entra My Little Universe.

PREMISSA

Em My Little Universe, o jogador assume o papel de um pequeno sobrevivente que deve coletar recursos para terraformar planetas. 

Munido de uma picareta e um machado (que você aprimora com o tempo), você deve minerar, derrubar árvores e expandir territórios. Há também uma espadinha para enfrentar inimigos esporádicos.

Visualmente o jogo é lindo, porém bem básico. Tudo no mundo tem textura de jujuba.

Me deixe em paz. Estou pescando umas jujubas aqui.

GAMEPLAY

O gameplay é direto ao ponto e sem enrolação. Já o looping de gameplay é curto: explorar, coletar, terraformar, explorar, coletar, terraformar, explorar, coletar, terraformar, explorar, coletar… Centenas de vezes. E sem surpresas no caminho.

A história? Não tem também. Nada de narrativa profunda.

Mas é justamente essa repetição e simplicidade que oferece segurança e previsibilidade ao jogador — elementos esses muito valorizados por crianças.

As crianças precisam de atividades repetitivas para fixarem conceitos como adição, subtração, conjuntos, padrões, equivalências, e muito mais que o jogo apresenta.

O fator social também é importante para as crianças. Por isso o jogo oferece co-op pra você deixar seu filho minerando por horas com os amiguinhos sem incomodar.

Dá até pra dar um pulinho na farmácia enquanto seu filho trabalha.

Já a trilha sonora é maravilhosa. Com músicas marcadas por pianos e violinos suaves, a trilha parece saída de uma playlist com o nome “cozy songs to sleep to” do YouTube. 

Os controles se destacam pela sua simplicidade. Simples que até um abacate com polegares entenderia: o personagem faz basicamente tudo sozinho (atacar, minerar e terraformar), basta ao jogador movimentá-lo e pronto.  

Agora chega de papo e vamos pra nossa tabelinha.

RESUMÃO

Conclusão:

My Little Universe não quer ser revolucionário. Ele quer ser útil. Não pra mim, provavelmente pra você também não. Mas com certeza ele vai ser útil pra uma criança que está com a mãe numa fila de banco, numa viagem longa ou durante um churrasco de domingo onde ela é a única criança presente. E é por isso que, apesar de ser um jogo arrastado, é um ótimo jogo.

Análise feita no período de 16 a 22/04/2025 no Xbox One.

Olá, meu nome é Leonardo e estou toda semana cavando a minha demissão na Pato Bah. Mas enquanto isso não acontece, pegue um copo da sua bebida preferida e vamos curtir o que há de melhor no mundo dos jogos e dos animes :)

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